"Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite."

domingo, julho 31, 2011

Não trocaria um sorvete de flocos por você


Gentee estava eu passeando pelo JB e vi esse vídeo muito fofo. A banda é Soulstripper e a música gruda na cabeça igual a chiclete... Vale a pena dar uma olhadinha...


Você disse que me ama
Pensa que engana o meu pobre coração
Tá saindo com um banana
Com saudade da minha cama
Esperando o meu perdão
uuuh
Fica dizendo que me quer
Mas prefere um mané apaixonado por você
Tatuagem com meu nome
Ainda tem meu telefone
Assim não vai me esquecer
Por isso eu não...
Trocaria um sorvete de flocos por você
yeah!
Você ficava só de meia
Eu te chamava de sereia
Parecia tão legal
Um casal apaixonado
Fica mesmo transtornado
É uma coisa tão normal
uuuh
Eu tirava sua blusa
Você minha bermuda e falava de amor
Me chamava de canalha
Destruía minha guitarra e dizia acabou
Por isso eu não...
Trocaria um sorvete de flocos por você
yeah!



sábado, julho 30, 2011

"Nunca deixe para amanhã..."


Há uns duzentos anos atrás, Benjamin Franklin compartilhou o segredo de seu sucesso com o mundo. Ele disse: "Nunca deixe para amanhã o que se pode fazer hoje". Esse é o cara que descobriu a eletricidade. Então é normal achar que a maioria de nós iria ouvir o que ele fala... Eu não tenho idéia porque a gente fica adiando as coisas, mas se tivesse que chutar, diria que tem muito a ver com o medo. Medo do fracasso, medo da dor, medo da rejeição. Às vezes, o medo é de apenas tomar uma decisão, porque e se você estiver errado? E se você fizer um erro que não dá para desfazer? Seja lá do que a gente tem medo, uma coisa é sempre verdade: Com o tempo, a dor de não ter tomado uma atitude fica pior do que o medo de agir. Acaba parecendo que a gente está carregando um tumor gigante.
"Deus ajuda quem cedo madruga", "É melhor prevenir que remediar", "Bobeou, dançou". Não podemos fingir que nunca ouvimos esses velhos ditados. Todos nós já ouvimos provérbios, filósofos, nossos avós nos falando para não perdermos tempo, aqueles poetas dizendo que devemos aproveitar o dia. Mas ainda assim, às vezes nós pagamos para ver. Temos que errar para aprender. Temos que varrer as possibilidades do hoje para baixo do tapete do amanhã até não podermos mais. Até compreender o que Benjamin Franklin quis dizer. Ter certeza é melhor que imaginar, acordar é melhor que sonhar. E que mesmo a maior falha, mesmo o pior erro, é melhor que nunca tentar.

Vista cansada


Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa idéia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou. 


Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. 
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer. 


Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos. 


Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


Otto Lara Resende


Dizer adeus é tão dificil, principalmente quando a gente ama. Mas se o adeus é necessário, se é o melhor, se é o adeus que vai garantir a felicidade do ser amado, então, essa dor de dar  o adeus é uma dor que vai dimuindo, que vai ter sentido. O adeus é definitivo, nunca se esqueça que o adeus, o adeus é pra sempre.
 _Patty Pontes_







Astrologia

''No Universo rege uma ordem, cada coisa tem sua razão de ser e acontecer e nada acontece por acaso. O que somos é o resultado do que fizemos e o que seremos depende de nós.''




A astrologia já foi usada pelos antigos navegantes para buscar orientação nas rotas maritimas. Desse tempo para cá muita coisa mudou. A astrologia não é mais utilizada como uma bussola mas sim como uma forma mistica de saber quem somos, sendo por muitos considerada uma fonte de autoconhecimento. 
Astrologia é o estudo do ciclo dos planetas em torno do zodíaco e existe há mais de 4 mil anos. Surgiu com a observação das estrelas do céu e o comportamento das pessoas que nasciam em uma determinada época do ano. Não é possível afirmar com exatidão o momento de sua origem, mas entre os caldeus, surgiram os primeiros cálculos utilizados para prever o tempo. No reinado de Assurbanipal teria sido escrita a primeira efeméride. Começou a tomar forma na Mesopotâmia, onde se utilizava as previsões astronômicas para se fazer calendários agrícolas,além de se prever a sorte do soberano, do Estado e de todos os fatos importantes da vida pública. À partir daí, se espalhou em todas as direções: Pérsia, Índia, Arábia, Egito, Grécia.
A astrologia faz parte de de uma das quatro ciências antigas denominadas oculta: A Alquimia, A Astrologia, O Tarô e a Cabala. Todas elas vigoram o fundamento de que há uma relação entre o homem e o cosmos. 
Ao contrário do que se pensa na astrologia não se define o destino, mas ajuda na compreensão de nós mesmos e indica possibilidades e circuntâncias para que se possa optar. 
A ASTROLOGIA pode ser considerada uma ciência por se basear em evidências empiritas como: experiência, experimento e observação embora possa ser completamente irracional pois é usado além do estudo a intuição. A ASTROLOGIA e a ASTRONOMIA, até o século XVII, estudavam juntas as estrelas e desde então, após a revolução da ciência, tomaram rumos diferentes. A ASTRONOMIA estuda a parte física do universo enquanto a ASTROLOGIA dá significados simbólicos ao universo. A ASTRONOMIA mostra que a terra e os planetas descrevem uma trilha através do espaço, segundo o Sol, enquanto este segue sua própria trilha atrave´s da Galaxia. A ASTROLOGIA usa o modelo mais estático e simbólico no qual a Terra permanece parada, como se fosse o centro, enquanto os planetas e o Sol giram a sua volta. Este sistema éconhecido como "SISTEMA GEOCENTRICO", ao contrario do modelo que considera o Sol como centro, o "SISTEMA HELIOCENTRICO".
A Astrologia, como a religião, divide-se em dois ramos, exotérica e esotérica. A exotérica compreende unicamente as práticas do mundo. Ela informa ao marinheiro quando é propício zarpar, ao agricultor indica o momento mais adequado para plantar, ao médico as causas subjacentes da enfermidade para que possa ser tratada, ao professor a natureza básica de seus alunos, aos pais as tendências inatas e as capacidades de seus filhos. Ela revela as estações favoráveis ou desfavoráveis, de acordo com a deliberação que seja feita.
O ramo esotérico da Astrologia transcende todos esses assuntos. Ela se relaciona com nossa natureza interna, com o mesmo princípio da vida, a fonte de nossa origem. Ela não trata de fortuna nem de personalidade, mas sim das qualidades da alma e do desenvolvimento espiritual. Os incidentes pertinentes ao mundo da forma são inconseqüentes para ela. Ela é focada no Elemento Divino, no interior do qual se faz possível a unidade com o todo, através do contato com a forma, o tempo e o espaço. Assim, a Astrologia virá a ser uma ciência espiritual, uma religião universal. Somente uma ciência-religião promete satisfazer adequadamente a unidade entre o coração e a mente, unidade pela qual a humanidade aspira.

Grandes astrólogos e astronomos

Ramsés II (1304-1235 a.C.)
É um dos primeiros estudiosos do assunto de que se tem notícia. Teria sido o responsável pela determinação dos signos cardinais (Áries, Libra, Câncer e Capricórnio).
O surgimento da constelação de Áries coincidia com a separação das ovelhas dos carneiros nesse período. Câncer surgia quando a luz solar era mais forte, simbolizando o renascimento do Sol. Sob a influência de Libra, a colheita era pesada e vendida. Capricórnio nascia quando as águas do Nilo começavam a subir e as cabras se transformavam em cabras marítimas, ou cabra-peixe, símbolo do signo.

Hiparco (190-120 a.C.)
Era astrônomo e a ele é atribuída a descoberta do fenômeno de precessão dos equinócios.

Ptolomeu (120-180 d.C.)
Era astrólogo, nascido em Alexandria, sendo autor de um sistema geocêntrico que foi utilizado por mais de 1200 anos.

Manilius (100 d.C.)
Era um poeta romano. Escreveu o poema astrológico Astronomicon, em cinco livros.

Porphirius (223-301)
Teria sido inventor do sistema quadrante de divisão de casas astrológicas.

Regiomontanus (1436-1476)
Astrônomo alemão, inventou um dos sistemas de divisão de casas. Também imprimiu as tábuas das efemérides.

Paracelso (1493-1541)
Era um médico suíço, estudioso da alquimia, numerologia e Astrologia. Catalogou, segundo os planetas regentes, uma infinidade de medicamentos vegetais, minerais, cores, pedras, substâncias animais.

Nostradamus (1503-1566)
Astrólogo francês, publicou um livro de profecias em 1555, as famosas Centúrias. Sua obra provocou muitas controvérsias, tendo sido condenada pela corte papal em 1781.

John Dee (1527-1608)
Matemático e astrólogo inglês, era também interessado em magia e alquimia. Era o astrólogo da Rainha Elizabeth I e possuía grande prestígio na época.

Morin (1583-1656)
Médico francês, era também matemático e autor de várias obras sobre Astrologia, entre as quais Astrológica Gaia, que foi apreendida pela igreja. Era o astrólogo favorito do famoso Cardeal Richelieu. Seu sistema de divisão de casas é ainda utilizado.

Placidus (1603-1654)
Matemático italiano, inventou o sistema de divisão de casa mais utilizado nos dias de hoje.

Flamstead (1646-1719)
Era astrônomo e montou o mapa astrológico para escolher o dia de abertura do Observatório de Greenwich em 1675, o qual contém o meridiano zero, à partir do qual todos os graus de longitude são contados.

Alan Leo (1971-1960)
Considerado o pai da Astrologia moderna, editou a revista The Astrologer’s Magazine, mais tarde conhecida como Modern Astrology. Fundou a Loja Astrológica da Sociedade Teosófica em Londres, que existe até hoje. Escreveu cerca de 30 livros de Astrologia, se destacando pela sua maneira de enfocar a psicologia do nativo através do mapa de nascimento.

Evangeline Adams (1865-1932)
Era a astróloga mais importante e bem-sucedida dos Estados Unidos. Acusada de ser adivinha, lhe deram um Mapa para interpretar durante o julgamento. Após a análise do Mapa, que era do filho do juiz, este então anunciou que tudo havia sido interpretado de forma correta e que, na sua opinião, ela havia elevado a Astrologia para o nível de uma ciência exata.